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  • Foto do escritorDra Ana Carolina Mayor de Carvalho

Halitose - como se livrar do mau hálito


Halitose ou mau hálito é causado pela liberação de odores desagradáveis pela boca ou por outras cavidades aéreas, como nariz, seios paranasais e faringe.

No entanto, a origem do mau hálito está localizada na cavidade oral em 80% a 90% dos casos e seu otorrinolaringologista pode ajudá-lo a diagnosticar e a resolver este problema.

A halitose pode ser classificada como:

Halitose fisiológica: halitose matinal, por exemplo, que cessa após a higiene oral adequada.

Halitose patológica: muito mais intensa e persistente, podendo ser dividida em halitose verdadeira, pseudo-halitose e halitofobia.

· pseudo-halitose: o mau cheiro não é percebido pelos demais, apesar de o paciente referir sua existência (sensação subjetiva).

· halitofobia: preocupação e medo exagerados em relação à presença da halitose.

· halitose verdadeira: mau cheiro existente, incomodativo e objetivo.


As principais causas da halitose são:

· Gengivites e periodontites

· Saburra lingual

· Candidíase oral

· Alterações de mastigação, movimentação da língua e deglutição

· Boca seca, mais conhecida como xerostomia

· Extra-orais: alterações gastro-intestinais, pulmonares, alimentos, nasossinusais e medicamentos, entre outros.


Para um correto diagnóstico é importante obter-se um histórico detalhado do problema, assim como um exame de toda cavidade oral e de toda a via aérea superior. Alguns exames podem ser realizados para a elucidação correta da causa, como nasolaringofibroscopia (para investigação de quadros nasossinusais), endoscopia digestiva alta, exames de sangue, Tomografia Computadorizada de Seios da Face ou Tórax, entre outros, a depender do quadro e dos sintomas associados.

O tratamento irá depender do fator causador do mau-hálito. Procure seu otorrinolaringologista para saber mais sobre o assunto.


Essas são algumas dicas para prevenir o mau-hálito:

· Higiene bucal – escovar regularmente os dentes, usar fio-dental e limpador de língua

· Hidratação adequada

· Consultas regulares ao dentista

· Fracionamento de dieta – evitando o jejum prolongado e a baixa salivação


Na vigência de qualquer destes sintomas procure seu médico. Este texto serve apenas como orientação geral ao público e não substitui o atendimento médico necessário.

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