Halitose - como se livrar do mau hálito
- Dra Ana Carolina Mayor de Carvalho
- 15 de jul. de 2021
- 2 min de leitura

Halitose ou mau hálito é causado pela liberação de odores desagradáveis pela boca ou por outras cavidades aéreas, como nariz, seios paranasais e faringe.
No entanto, a origem do mau hálito está localizada na cavidade oral em 80% a 90% dos casos e seu otorrinolaringologista pode ajudá-lo a diagnosticar e a resolver este problema.
A halitose pode ser classificada como:
Halitose fisiológica: halitose matinal, por exemplo, que cessa após a higiene oral adequada.
Halitose patológica: muito mais intensa e persistente, podendo ser dividida em halitose verdadeira, pseudo-halitose e halitofobia.
· pseudo-halitose: o mau cheiro não é percebido pelos demais, apesar de o paciente referir sua existência (sensação subjetiva).
· halitofobia: preocupação e medo exagerados em relação à presença da halitose.
· halitose verdadeira: mau cheiro existente, incomodativo e objetivo.
As principais causas da halitose são:
· Gengivites e periodontites
· Saburra lingual
· Candidíase oral
· Alterações de mastigação, movimentação da língua e deglutição
· Boca seca, mais conhecida como xerostomia
· Extra-orais: alterações gastro-intestinais, pulmonares, alimentos, nasossinusais e medicamentos, entre outros.
Para um correto diagnóstico é importante obter-se um histórico detalhado do problema, assim como um exame de toda cavidade oral e de toda a via aérea superior. Alguns exames podem ser realizados para a elucidação correta da causa, como nasolaringofibroscopia (para investigação de quadros nasossinusais), endoscopia digestiva alta, exames de sangue, Tomografia Computadorizada de Seios da Face ou Tórax, entre outros, a depender do quadro e dos sintomas associados.
O tratamento irá depender do fator causador do mau-hálito. Procure seu otorrinolaringologista para saber mais sobre o assunto.
Essas são algumas dicas para prevenir o mau-hálito:
· Higiene bucal – escovar regularmente os dentes, usar fio-dental e limpador de língua
· Hidratação adequada
· Consultas regulares ao dentista
· Fracionamento de dieta – evitando o jejum prolongado e a baixa salivação
Na vigência de qualquer destes sintomas procure seu médico. Este texto serve apenas como orientação geral ao público e não substitui o atendimento médico necessário.
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