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  • Foto do escritorDra Ana Carolina Mayor de Carvalho

Por que eu enjoo no carro, no ônibus e em barco?


1) Por que isso acontece?

O nosso cérebro interpreta informações dos labirintos (presentes no ouvido) e cruzam com informações da visão e do tato. Se estas informações são conflitantes ou incongruentes, é desencadeada a reação fisiológica de náusea.

Se estamos, por exemplo, dentro da cabine em um barco. Nosso sistema labiríntico e de propriocepção (tato) podem sentir o movimento, mas nossa visão nos dirá que estamos parados. Este conflito de informações gera a cinetose.


2) Quais são os sintomas?

  • Tontura

  • Aumento na produção de saliva

  • Perda de apetite

  • Pele pálida e sudorese

  • Náuseas e vômitos

  • Alguns pacientes podem ter cefaléia, cansaço ou respiração superficial


3) Quem pode ter cinetose?

Os que mais tem chances de apresentar sintomas são as crianças e as mulheres grávidas mas todos nós podemos apresentar cinetose, mesmo que estejamos acostumados a andar de barco, por exemplo.


4) Como posso evitar ou mesmo diminuir os sintomas quando acontecer?

Para a maioria das pessoas, os sintomas não duram muito tempo. Eles geralmente melhoram quando o organismo se acostuma com a situação. Mas há algumas ações que podem ajudar, como:

· Relaxar e se manter calmo, procurando realizar atividades para manter sua atenção em outas coisas;

· Olhar para um objeto estável ou para o horizonte, por exemplo;

· Evitar bebidas alcoólicas;

· Evitar viajar em jejum. Se alimente com comidas leves;

· Prefira ambientes bem ventilados e sem cheiros fortes;

· Não leia durante o percurso;

· No carro, prefira o assento da frente; no avião sentar em cima da asa; no barco, procure não ficar dentro da cabine.


5) Existem medicações para este problema?

Existem alguns tratamentos mais naturais para este problema, como gengibre, menta ou acupuntura.

Podemos usar algumas medicações antes da viagem. Consulte nossa equipe de otorrinolaringologistas para mais informações.


Fontes:

1) Flint P. W. et al. Cummings Otolaryngology, Head and Neck Surgery. Seventh edition. Elsevier. Volume III. Chapter 168: Central Vestibular Disorders



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